Lugares que não conheço, pessoas que nunca vi
Meu primeiro livro está pronto. O nome é Lugares que não conheço, pessoas que nunca vi. Os amigos do Rio de Janeiro já o viram semana passada: me procuraram pra ouvir as fofocas da Flip - participei na primeira mesa -, o que não teria graça nem cabimento contar via MSN nem telefone para um amigo. As coisas que acontecem na Flip são sempre histórias de muito impacto e ação, quase um filme de Jackie Chan. E MSN e telefone servem pra matar saudade de quem está noutra cidade; com quem está por perto - e me é próximo - o negócio é relato ao vivo e a cores, com direito a re-encenamento dos principais eventos, com onomatopéias. Também não tem graça fugir rapidinho do trabalho pra almoçar e de lambuja ouvir, entre garfadas, um resumo da ópera literária da Flip. Ou da importância que tem esse livro pra mim.
Queriam matar saudades, falar pelos cotovelos e beber, à noite e sem pressa de ir embora. Encontros assim são hábito de amigos, programa semanal. Mas desta vez eles tinham um interesse escuso: queriam cheirar o livro, perversão que se tem com títulos recém-saídos da gráfica. Certo, vocês não fazem assim com os livros. Somos nós os pervertidos.
Conto isso aqui pra todo mundo porque foi uma felicidade sem tamanho. Quero que extrapole a mesa do boteco onde contei pros amigos. Estranhei tudo, tinha ido pra Paraty arredia, achando que ia engolir as palavras na hora de falar. Mas depois do meu stand-up comedy na Tenda dos Autores, ganhei até um bilhete cor-de-rosa do Marçal Aquino. E um da Ane Aguirre. Gente que não conheço comprou meu livro por lá. Minha cara de surpresa. Não sabia que isso acontecia. Assim, logo de cara. Gente que não conheço. Me abraçaram na rua. Escritor, quando o soltam da jaula na rua, é batata, vai se deixando agarrar.
Os amigos que recentemente fugiram do Rio para São Paulo só verão o livro quando for lançado no comecinho de agosto. Quero fazer um lançamento em São Paulo, mas primeiro o do Rio tem que encher de gente. Conto com vocês. Aviso por aqui quando souber a data.
Queriam matar saudades, falar pelos cotovelos e beber, à noite e sem pressa de ir embora. Encontros assim são hábito de amigos, programa semanal. Mas desta vez eles tinham um interesse escuso: queriam cheirar o livro, perversão que se tem com títulos recém-saídos da gráfica. Certo, vocês não fazem assim com os livros. Somos nós os pervertidos.
Conto isso aqui pra todo mundo porque foi uma felicidade sem tamanho. Quero que extrapole a mesa do boteco onde contei pros amigos. Estranhei tudo, tinha ido pra Paraty arredia, achando que ia engolir as palavras na hora de falar. Mas depois do meu stand-up comedy na Tenda dos Autores, ganhei até um bilhete cor-de-rosa do Marçal Aquino. E um da Ane Aguirre. Gente que não conheço comprou meu livro por lá. Minha cara de surpresa. Não sabia que isso acontecia. Assim, logo de cara. Gente que não conheço. Me abraçaram na rua. Escritor, quando o soltam da jaula na rua, é batata, vai se deixando agarrar.
Os amigos que recentemente fugiram do Rio para São Paulo só verão o livro quando for lançado no comecinho de agosto. Quero fazer um lançamento em São Paulo, mas primeiro o do Rio tem que encher de gente. Conto com vocês. Aviso por aqui quando souber a data.
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