A Torre da TV, no Mitte (em bom português, centro ou meiúca). Sempre que eu andava por seis horas e me descobria do outro lado da cidade, incapaz de compreender como tinha chegado até ali a pé, mirava na torre distante, às vezes um naco dela, e caminhava mais seis horas de volta de olho naquele sinal. A Fernsehturm era o alvo. A recompensa era turca e apimentada. Comida que aqui não ousamos.
Um doce pra quem descobrir o que funcionava nesse lugar que só abria à noite:
1) uma casa de Go-go boys
2) uma barraquinha de cachorro quente em que a salsicha se ausentava (tipo nosso pastel de vento, hence the asinhas)
3) uma boate com lotação máxima de 15 pessoas
A entrada da minha casa em Berlim, em Kreutzberg. Uma família muçulmana guardou as minhas malas enquanto a pessoa que alugou o apartamento não aparecia (cinco horas de atraso).
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