Fala que eu te escuto
“Minha mãe era apaixonada por beleza,”, diz uma mulher de uns 60 anos, descontado o botox, a uma amiga de mesma idade e compleição também recauchutada. Estamos em um barzinho numa calçada da Lapa. As duas são interrompidas por um moleque que pede moedas. Ele tem um bicho na mão, que acaricia. É um rato branco. Grande demais para ser um ramster. O segurança do bar o enxota. As senhoras emudecem, pagam a conta e perco a continuação da história.
Toda terça-feira, desde o começo do ano, publico uma coluna na Folha de S. Paulo. A de hoje está aqui.
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